Justiça Federal condena ex-prefeito de Bela Vista e ex-secretária de Educação por desvio de recursos do Fundeb

Ex-prefeito Orias de Oliveira Mendes e ex-secretária de Educação foram condenados por usar recursos públicos para o pagamento de funcionários… [ ]

29 de outubro de 2025

Ex-prefeito Orias de Oliveira Mendes e ex-secretária de Educação foram condenados por usar recursos públicos para o pagamento de funcionários fantasmas. Condenação cabe recurso.

A Justiça Federal condenou o ex-prefeito de Bela Vista do Maranhão, Orias de Oliveira Mendes e a ex-secretária de Educação por desvio de recursos do Fundo de Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para pagar salários para servidores fantasmas.

A condenação atende um pedido do Ministério Público Federal (MPF-MA) e cabe recurso. A decisão é da 5ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Maranhão.

As investigações apontam que a dupla autorizou o pagamento dos salários, entre 2013 e 2015, causando prejuízo aos cofres públicos. Ao menos 42 pessoas foram incluídas na folha de pagamento da educação municipal sem prestar serviços.

De acordo com o Ministério Público, os ex-gestores também nomearam parentes em cargos públicos e contrataram profissionais sem a escolaridade mínima exigida para atuar na rede básica de ensino.

Orias de Oliveira Mendes, ex-prefeito de Bela Vista, foi condenado pelos desvios — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Parte dos beneficiários morava em outros municípios ou mantinha outros vínculos empregatícios. Provas anexadas ao processo demonstram que os ex-gestores agiram de forma consciente e contribuíram para o enriquecimento de terceiros de forma ilícita com verbas públicas.

Com isso, a Justiça Federal condenou os ex-gestores por improbidade administrativa e determinou o ressarcimento integral e solidário dos valores desviados, com multa civil equivalente ao dano.

A dupla também teve seus direitos políticos suspensos por dez anos, para o ex-prefeito e de oito anos, para a ex-secretária. Eles estão proibidos de contratar com o poder público durante o mesmo período.

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