Flávio Dino mantém poder
Juiz federal por 12 anos, Flávio Dino abandonou a toga para se dedicar à política. Pelo PCdoB, foi eleito deputado federal em 2006 e perdeu as eleições para a prefeitura de São Luís e o governo do Maranhão em 2008 e 2010.
Em 2014, porém, liderou uma coalizão de partidos de esquerda, centro e direita e foi eleito em primeiro turno, derrotando Lobão Filho, que tinha o apoio da família Sarney. Com fortes investimentos em setores como saúde, saneamento e educação, incluindo a criação de uma universidade estadual, foi reeleito em 2018, também em primeiro turno, desta vez superando Roseana Sarney. Deixou o cargo com grande popularidade e altos índices de aprovação.
Os adversários
Weverton Rocha
Ligado ao PDT desde a adolescência, passou a fazer parte da política institucional como assessor da prefeitura de São Luís no início dos anos 2000. Foi um dos principais cabos eleitorais do governador Jackson Lago, que o nomeou para a Secretaria Estadual de Esporte e Juventude. Quando o ex-governador foi cassado, em 2009, se manteve leal. Passou, então, a atuar no ministério do Trabalho, convidado pelo presidente do PDT, Carlos Lupi, titular da pasta no governo Lula. Rocha foi eleito suplente na campanha a deputado federal em 2010, e assumiu definitivamente a cadeira em 2012. Foi reeleito em 2014. Em 2018, com as bênçãos do então governador Flávio Dino, chegou ao Senado. Os dois romperam no início deste ano, quando Dino anunciou apoio a Carlos Brandão na disputa pelo governo do estado.
Lahesio Bonfim
Candidato bolsonarista ao governo, Lahesio Bonfim preenche a cartela do discurso ligado ao presidente: se diz cristão e defensor da família. Ex-prefeito da cidade de São Pedro dos Crentes (o nome da cidade vem do fato de a população ser predominantemente evangélica), no interior do estado, renunciou ao cargo para concorrer ao governo. É médico e se orgulha de ser “filho de um vaqueiro e de uma professora”. Foi filiado ao PSL, mas chegou a passar pelo PTB antes de chegar ao PSC.






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